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DAVID FONSECA & ORQUESTRA DE JAZZ DE LEIRIA @ TEATRO JOSÉ LÚCIO DA SILVA



O Dia da Cidade de Leiria foi celebrado este ano com um espetáculo único, protagonizado pelo leiriense David Fonseca e pela Orquestra de Jazz de Leiria.

A noite mágica do Teatro José Lúcio da Silva começou com a dita Orquestra, sem David, aquecendo o público para a entrada do “tal” protagonista. Os 18 músicos foram dirigidos em palco pelo maestro César Cardoso, um dos responsáveis (juntamente com Filipe Melo e Tomás Pimentel) pelos arranjos da noite.

Se dúvidas houvesse sobre a junção perfeita da voz de David Fonseca com as melodias dos grandes clássicos de Jazz, foram dissipadas assim que o artista pisou o palco e cantou as primeiras músicas, como o clássico "Can’t Take My Eyes Of You". Vestido de fato e gravata, mas sempre com as tradicionais All-Star, David Fonseca foi um anfitrião sempre comunicativo e bem-disposto, confessando: “Este concerto é diferente de todos os outros, até porque não me costumo vestir tão bem. A minha mãe está orgulhosíssima!”

A quem não sabia bem o que esperar, David esclareceu: “Vamos tocar muitas canções, nenhuma minha, portanto as pessoas que não gostam da minha música podem estar descansadas!”. E assim foi, por entre clássicos e  guilty pleasures, David Fonseca e a Orquestra de Jazz de Leiria deliciaram os fãs. Um dos primeiros momentos mais aplaudidos foi quando David falou da morte do baterista dos Doors, Ray Manzarek, a quem dedicou uma excelente versão do eterno "Light My Fire". De "Sinatra" a "Nat King Cole", o grupo que David Fonseca descreveu como uma autêntica “máfia organizada” dava-lhe uma segurança adicional: “Estou muito bem acompanhado! Com tanta gente em palco, nada pode correr mal!”, disse o músico em tom jovial.

Aquele que foi talvez o momento mais surpreendente foi quando David levou o público para o universo do filmes de espiões à lá 007, altura em que todos os membros da Orquestra puxaram de um par de óculos escuros, essenciais para os ajudar a tocar "Secret Agent Man", música que David confessava ouvir muita vez no gira-discos do seu pai.

Mesmo antes de sair do palco, David salientou como este foi um “momento único, talvez a única vez que acontece” e cantou "Fly Me to the Moon", o que levou a audiência a aplaudir de pé esperando o seu regresso com bastantes demonstrações de euforia. Os músicos voltaram para o muito pedido encore e o concerto conclui com os ritmos de "Hold On I’m Coming". O público aplaudiu mais uma vez de pé e houve um grande sentimento de se ter presenciado uma noite única.

Haverá mais? Quem sabe…

Data: 2013-05-21
Fotografia e Texto: David Sineiro

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