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Economia dos Festivais de Verão

O verão é planeado pelos portugueses muito antes e Julho e Agosto. 

Cada vez mais para milhares de portugueses as delocações de verão são feitas tendo em contas alguns eventos que pode´rão animar as tardes ou noites dos dias de férias.

Se pelo país existem dezenas ou mesemo centenas de festivais de média e pequena dimensão, neste artigo vamos falar mais nos festivais de grande dimensão que acolhem todos os anos milhares de pessoas de norte a sul do país.

Um Festival é muito mais que música...

Para todos aqueles que pensam que um festival musical é apenas só música é porque já não vão a um festival há muitos anos.

Se antigamente os primeiros festivais em Portugal tinham um cariz maioritariamente virado para a música, hoje em dia, há milhares de pessoas que vão a um festival e não vêm um único concerto.

Estranho ir a um festival e não ver a música... Mas é verdade.

Hoje em dia, uma boa parte dos festivais tornaram-se feiras populares como existiam antigamente as Feiras de verão ou as feiras de março, onde para além das vendas de produtos, diversões, também existia música.

Qualquer grande festival tem mais parecenças com as festas de aldeia do que o que á partida pode parecer. Mas o que atrai sempre milhares de pessoas são os artistas ou grupos musicais.

Centenas de artistas todos os anos

Centenas de artistas todos os anos passam pelos cartazes dos maiores festivais nacionais.

Embora quem viva nas maiores cidades, seja tudo mais do mesmo uma vez que quem gosta bastante de um artista está a uma ou duas horas de ver um artista numa cpaital europeia, para quem vive no interior, poder vir a Lisboa ou ao Porto para ver o eu artista favorito é um luxo.

Apesar dos cachets estarem cada vez mais elevados e isso se repercurtir nos valor dos bilhetes, os portugueses continuam a pagar centenas de euros para um bilhete diário ou um passe para passar umas mini-férias em Lisboa a ver o que doutra forma seria impossível.

Apesar de existirem festivais no interior como é o caso da Expofacic, do Festival do Crato entre outros que já receberam grandes nomes da música Interncional, os maiores festivais continuam a estar localizados em Lisboa, no Porto e em mais meia dúzia de locais onde há sol, praia e música.

Sol, praia e música

Quando chega o verão nada melhor que sol, praia e descanso.

Muitas das vezes esse descanso é trocado por noites que duram até de manhã. Para além das ínumeras discotecas que existem no litoral e que dão apoio ás férias dos portugueses, os festivais são decisivos nas férias de muitos.

Não será á toa que cada vez existem mais festivais de média dimensão em localidades com praia como é o caso do RFM Somnii, na Figueira da Foz, ou dos vários festivais no Algarve.

Mesmo que seja apenas dois ou três dias, um festival poderá ser um bom chamariz para muito turismo interno ou vindo do exterior.

Turismo

Desde há uns anos para cá que alguns festivais focaram a sua comunicação num público internacional, em vez de tentarem atrair o público português.

Estudos foram feitos e como seria natural os resultados mostravam que o bilhete que um estrangeiro pagava não trazia o mesmo proveito ao festival que um tuga.

Para um estrangeiro vindo de Inglaterra ou do centro da Europa um preço d 90 ou 100 euros de um bilhete são quase trocos para o nível de vida. Este estrangeiro terá uma capacidade financeira de adquirir mais no recinto, pelo que irá dar um retorno maior do que o português que compra o minímo possivel.

Os concelhos onde os festivais decorrem vêm neste público vindo do exterior uma excelente oportunidade de aumentar a sua receita na hotelaria, restauração, etc etc.

E para além de ver e ouvir música o festival pode sempre servir de baby sitter para os mais novos.

Ocupação para os mais novos

Em Portugal, existe um fenómeno no inicio e no fim de Agosto que são os festivais de transição de quinzena.

Estes festivais que tradicionalmente decorrem no Alentejo, servem muitas vezes para os pais deixarem os seus filhos com os amigos, e irem "descansados" para o Algarve.

Festivais como o Meo Sudoeste ou o Festival do Crato tornaram-se referências pelos mais novos como os festivais onde se podia ir acampar com os amigos, evitando as férias com os pais.

E sendo no Crato, Sudoeste ou qualquer outro festival, festa ou feira no país, onde existe uma grande massa de pessoas, existem marcas.

Oportunidade para as marcas

Não é de forma aleatória que o Sudoeste é MEO Sudoeste ou que o Alive tem como Naming Sponsor outra marca de telecomunicações.

As marcas vêm nos festivais os locais perfeitos para a ações de ativação da marca, para darem a conhecer os seus produtos e serviços a um público mais vasto.

Quem nunca esperou numa fila infinita para ter um sofá insuflável no Rock In Rio? Provavelmente as memórias que ficam de um festival não são apenas das músicas e dos concertos mas sim dos stands das marcas.

Preços para todas as carteiras

As marcas são um dos principais factores pelos quais os festivais em Portugal vão multiplicando-se. Enquanto existirem marcas a financiar um festival, garantindo o lucro, os festivais irão continuar a mostrar grandes nomes ao público.

Mesmo os festivais mais pequenos continuam a ter um grande auxilio não só das marcas como das Câmaras Municipais que financiam uma boa parte dos custos com os artistas, levando a uma diminuição do preço dos bilhetes.

Quando o bilhete custa apenas 5 ou 10 euros para ver um grande artista nacional, deverá existir a noção que a Câmara Municipal que financia numa boa parte o festival, é responsável pelo custo do bilhete ser 5 euros e não 20.

Festivais: um investimento de Portugal

Os Festivais continuam a ser um grande investimento de Portugal nos portugueses.

Seja investimento de grandes empresas, dos municipios ou da população que financia as festas e festivais, estes continuam a ser um bilhetes postal dentro e fora de fronteiras.

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