Numa altura em que os concertos estão a ser divulgados por todo o país e que o próximo ano começa a ser planeado, é importante começar a orçamentar uma das principais despesas das festas, feiras ou festivais: os artistas.
Artista + Palco + Som
Hoje em dia o preço de um concerto não é apenas o preço que é pago ao artista para actuar, mas toda a estrutura inerente ao palco.
Um grande número de artistas em Portugal tem várias exigências quanto ao tamanho do palco, som, iluminação entre outros factores que podem ser decisivos na contratação ou não de um artista.
O facto de ser um concerto de entrada paga ou não poderá alterar o preço do artista, sendo que existem formas de ter o cantor com um preço inferior.
Contratação de um artista ou conjunto de artistas ao mesmo empresário/promotor
Na possibildade de poder contratar mais que um artista ao mesmo promotor/agente poderá existir um desconto. Muitas vezes ao longo dum festival ou feira o line-up conta com vários artistas a mesma agência o que tornará o valor de cada um mais barato.
Muitas vezes, este desconto não é feito pelas actuações num único ano, mas com ontratações previamente marcadas com um ou dois anos de antecedencia.
Concerto "á bilheteira" ou de entrada livre
Muitas das vezes o artista quando vai a um recinto fechado onde o público tem de pagar bilhete, essa receita não vai inteiramente para o artista, tendo do total retirar todos os custos inerentes ao concerto onde um dos maiores é o custo da sala/recinto onde vai decorrer o concerto.
Os concertos de entrada livre têm um custo para a entidade que organiza que pode ser o promotor do concerto ou por exemplo as câmaras municipais nas festas e feiras que existem em Portugal no verão.
Neste último caso, tradicionalmente o custo de cada artista está dsponivel de forma pública, embora que na contratação não têm o que é incluído nesse valor.
Esses valores podem incluir apenas a presença do artista, como podem ter outros custos relativos ao concerto, sendo sempre relativos de festa para festa o valor dos artistas.
Quanto cobravam os cantores portugueses em 2017
Em 2017, um artigo da Eco que quantificava o que os artistas cobravam em Portugal.
Desse artigo podiam-se destacar:
- Luísa Sobral - Entre 6500 e 9000 euros
- Anselmo Ralph - Entre 36000 e 40000 euros
- Mariza - Entre 35000 e 40000 euros
- Gisela João - 7750 e 8750 euros
- Ana Moura - 2 concertos na Guarda - 17.500 euros
- Cuca Roseta - Montemor-o-Novo - 8500 euros
- Tony Carreira - De 30.000 a 39.000 euros
- Mickael Carreira - 15.000 a 18.000 euros
- David Carreira - Entre 14.000 e 25.000 euros
- GNR - Entre 13370 e 17600 euros
- Quim Barreiros - de 6000 euros a 10.000 euros
- Amor Electro - de 8500 euros a 13500 euros
- Azeitonas - Porto - 21250 euros
- Dengaz - 14.200 euros
- The Gift - Entre 10.000 e 17500 euros
- Deolinda - 16000 euros
- Carlão - 12500 euros
- Miguel Araujo - Entre 7750 e 19500 euros
- António Zambujo - Entre os 8750 e os 12000 euros
- David Fonseca - Entre os 5800 e os 16000 euros
- Pedro Abrunhosa - 11.500 euros e os 26500
- Aurea - 7500 e 15500 euros
- Rui Veloso - 35000 euros
Tal como o referido artigo ressalvava, este não será o cachet do artista mas sim o montante global pelos serviços.