E se alguém nos oferecer Ma Fleur, isso é: The Cinematic Orchestra.
Assim foi, no terceiro dia do EDP Cool Jazz, talvez o mais aguardado por culpa do cabeça de cartaz que visitou uma vez mais Portugal - The Cinematic Orchestra. O coletivo britânico multi-instrumental que tem como base musical o nu jazz presenteou a noite morna dos Jardins do Marquês de Pombal, privilegiando maioritariamente temas extraídos do seu álbum Ma Fleur (2007). E que local mais perfeito para apresentar uma flor…
Assim foi, no terceiro dia do EDP Cool Jazz, talvez o mais aguardado por culpa do cabeça de cartaz que visitou uma vez mais Portugal - The Cinematic Orchestra. O coletivo britânico multi-instrumental que tem como base musical o nu jazz presenteou a noite morna dos Jardins do Marquês de Pombal, privilegiando maioritariamente temas extraídos do seu álbum Ma Fleur (2007). E que local mais perfeito para apresentar uma flor…
Um bouquet que se iniciou com o tema hipnótico Burn Out e que deixou o público completamente agarrado ao palco e em sentido, numa continência embalada por uma brisa cálida que se transportava por entre as árvores dos jardins e que serviu como aperitivo, transformando toda a atmosfera num absolutamente perfeito palco para criar uma fusão entre público e artistas. O som flutuou e foi um concerto bonito.
Foi possível observar a mestria que o grupo liderado por Jason Swinscoe detém para domar o público e mantê-lo no ponto que pretende para, a partir daí, desenhar impressões e emoções. Foi o que aconteceu. Se olhássemos em volta era isso que se percebia, uma multidão domada, calma, recolhida para si, rendida e contemplativa.
A distribuição de flores prosseguiu com Child Song, igualmente de Ma Fleur (2007), um tema que remete de imediato para a natureza musical de uma outra banda sua contemporânea, os britânicos Zero7, seguido de um tema novo – J Bird – e sempre com um enorme elefante na sala: iria ser tocada To Build a Home? Tocaram. Mas sem Patrick Watson e sem o emocionante piano que lidera a maravilhosa melodia deste tema. O tema Man with a Movie Camera, baseado num filme mudo de 1929 seguiu-se e fechou a noite All That You Give.
Muitos mais temas haveria para acrescentar a este ramo de flores, mas ainda assim foi um concerto de encher a alma, e os ouvidos, uma oportunidade magnífica de reencontrar Jason Swinscoe e os seus músicos e de explorar esta vertente do jazz, um antídoto para quem não gosta deste estilo musical e que certamente o irá ouvir com outros ouvidos.
Ainda sobram palavras para distribuir pela primeira parte desta noite, que esteve entregue a Salvador Sobral, a coqueluche-esperança do jazz português, que em três compassados quartos de hora apresentou o seu trabalho de estreia, Excuse Me, cheio de energia, boa disposição e acompanhado pelos seus músicos, dos quais se destaca o aclamado pianista português Júlio Resende.
Foi possível observar a mestria que o grupo liderado por Jason Swinscoe detém para domar o público e mantê-lo no ponto que pretende para, a partir daí, desenhar impressões e emoções. Foi o que aconteceu. Se olhássemos em volta era isso que se percebia, uma multidão domada, calma, recolhida para si, rendida e contemplativa.
A distribuição de flores prosseguiu com Child Song, igualmente de Ma Fleur (2007), um tema que remete de imediato para a natureza musical de uma outra banda sua contemporânea, os britânicos Zero7, seguido de um tema novo – J Bird – e sempre com um enorme elefante na sala: iria ser tocada To Build a Home? Tocaram. Mas sem Patrick Watson e sem o emocionante piano que lidera a maravilhosa melodia deste tema. O tema Man with a Movie Camera, baseado num filme mudo de 1929 seguiu-se e fechou a noite All That You Give.
Muitos mais temas haveria para acrescentar a este ramo de flores, mas ainda assim foi um concerto de encher a alma, e os ouvidos, uma oportunidade magnífica de reencontrar Jason Swinscoe e os seus músicos e de explorar esta vertente do jazz, um antídoto para quem não gosta deste estilo musical e que certamente o irá ouvir com outros ouvidos.
Ainda sobram palavras para distribuir pela primeira parte desta noite, que esteve entregue a Salvador Sobral, a coqueluche-esperança do jazz português, que em três compassados quartos de hora apresentou o seu trabalho de estreia, Excuse Me, cheio de energia, boa disposição e acompanhado pelos seus músicos, dos quais se destaca o aclamado pianista português Júlio Resende.
Galeria de Fotos do concerto de The Cinematic Orchestra no EDP Cooljazz 2016, no dia 17 de Julho de 2016 (Brevemente)
Data: 2016-07-17
Fotografia: Alexandre Paixão
Texto: Inês Batista
Vê AQUI todas as reportagens do Festival EDP Cooljazz 2016 em Oeiras
Texto: Inês Batista
Vê AQUI todas as reportagens do Festival EDP Cooljazz 2016 em Oeiras