Pierre Aderne apresentou o seu último álbum, Caboclo, no Centro Cultural Olga Cadaval. A fechar a edição de 2014 do Misty Fest, este espetáculo foi mais do que um concerto: foi, também, um agradável e vínico convívio entre amigos, partilhado com todos os presentes na sala de espetáculos sintrense.
O concerto teve duas partes distintas. Na primeira, Pierre interpretou algumas das músicas de Caboclo. "Fado do Ladrão Enamorado", de Carlos Tê e Rui Veloso, ou "Berimbau", de Baden e Vinicius, são algumas das músicas a que Pierre deu novos arranjos no seu mais recente álbum e que foram interpretadas no Olga Cadaval.
Ao fim de 13 músicas, Pierre Aderne anuncia a segunda parte do concerto. Lúcia Moniz entra em palco, duas cadeiras são colocadas frente a frente e os dois músicos interpretam algumas músicas, em dueto.
Mas as surpresas não se ficaram por aqui. Nova mudança de cenário: às duas cadeiras juntam-se mais algumas, é colocada uma carpete e uma pequena mesa ao centro, com um jarro e alguns copos. É trazida para o palco uma grande garrafa de vinho e Pierre Aderne começa a chamar convidados que estariam na plateia para se juntarem a ele para uma pequena tertúlia. Pierre abre a garrafa e anuncia ao público que aquele vinho é para todos... e foi mesmo: enquanto no palco a conversa e a boa música ia sendo interpretada pelos vários músicos, o vinho ia sendo distribuído pela plateia.
Em registo de tertúlia musical, o compositor Luís Caracol foi o primeiro a aventurar-se na interpretação. Cristiana Águas brindou o público com uma fantástica interpretação de "Porque não", do seu álbum de estreia. Philippe Baden Powell não quis deixar de participar e Samuel Quedas foi também chamado ao palco para tocar e cantar.
Aquilo que era suposto ser um concerto de apresentação do novo álbum de Pierre Aderne revelou-se ser tudo isso e mais: para além das músicas de Caboclo, Pierre juntou os seus amigos e ofereceu ao público sintrense um sarau musical de grande qualidade.
Data: 2014-11-14
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| Pierre Aderne no Misty Fest 2014 |
O concerto teve duas partes distintas. Na primeira, Pierre interpretou algumas das músicas de Caboclo. "Fado do Ladrão Enamorado", de Carlos Tê e Rui Veloso, ou "Berimbau", de Baden e Vinicius, são algumas das músicas a que Pierre deu novos arranjos no seu mais recente álbum e que foram interpretadas no Olga Cadaval.
Ao fim de 13 músicas, Pierre Aderne anuncia a segunda parte do concerto. Lúcia Moniz entra em palco, duas cadeiras são colocadas frente a frente e os dois músicos interpretam algumas músicas, em dueto.
Mas as surpresas não se ficaram por aqui. Nova mudança de cenário: às duas cadeiras juntam-se mais algumas, é colocada uma carpete e uma pequena mesa ao centro, com um jarro e alguns copos. É trazida para o palco uma grande garrafa de vinho e Pierre Aderne começa a chamar convidados que estariam na plateia para se juntarem a ele para uma pequena tertúlia. Pierre abre a garrafa e anuncia ao público que aquele vinho é para todos... e foi mesmo: enquanto no palco a conversa e a boa música ia sendo interpretada pelos vários músicos, o vinho ia sendo distribuído pela plateia.
Em registo de tertúlia musical, o compositor Luís Caracol foi o primeiro a aventurar-se na interpretação. Cristiana Águas brindou o público com uma fantástica interpretação de "Porque não", do seu álbum de estreia. Philippe Baden Powell não quis deixar de participar e Samuel Quedas foi também chamado ao palco para tocar e cantar.
Aquilo que era suposto ser um concerto de apresentação do novo álbum de Pierre Aderne revelou-se ser tudo isso e mais: para além das músicas de Caboclo, Pierre juntou os seus amigos e ofereceu ao público sintrense um sarau musical de grande qualidade.
Texto e Fotografia: Nuno Pires
