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SILENCE 4 @ MEO ARENA [REPORTAGEM]

Silence 4, Meo Arena, Concerto, Fotos

As emoções estavam no ar, o Meo Arena ao rubro ansiava pela entrada da banda em palco: os Silence 4, os quatro magníficos estavam de volta, 15 anos depois...

Parece que foi ontem, mas muita coisa mudou desde dezembro de 1998, data do concerto no então Pavilhão Atlântico, que foi um celebrar do êxito do álbum de estreia de uma banda de Leiria que literalmente revolucionou o mundo pop da música portuguesa e que levantou na época muitas "discussões" sobre o facto de cantar em inglês. 

"Silence Becomes It" catapultou os Silence 4 do anonimato da sala de ensaios para todos os palcos de norte a sul do país e formou uma legião de fãs que permanecem fieis até hoje. Muitos dos presentes esta noite são repetentes (eu própria me incluo na lista), os tempos de adolescência já lá vão, mas sentimos que por momentos podemos voltar no tempo.

"Será que vai ser igual?" perguntavam os alguns, "O que esperar de um concerto dos Silence 4?" questionavam muitos que só tinham tido contacto com a banda após o ano 2000. Duas perguntas que foram sendo respondidas pelos Silence 4 num concerto verdadeiramente non stop.

Tão depressa ouvíamos os êxitos "Borrow", "My Friends" ou "Litle Respect", como nos emocionávamos em "Angel Song", ou nos distraíamos por um espectáculo cénico que surgia no palco onde nasciam carros voadores, cadeiras suspensas ou até mesmo um farol.

Deste palco "gigante", onde iriam ainda regressar, os quatro partiram para um circulo intimista no meio da plateia. E como transformar um concerto no Meo Arena numa pequena sala de ensaios? Basta apagar as luzes e simular pequenas velas dispersas pela sala, um momento verdadeiramente arrepiante e emocionante, em pé de igualdade com o abraço de Sofia Lisboa à irmã, que como ela própria afirmou "lhe salvou a vida"

Todos nós já tivemos aquela música que ouvimos vezes sem conta, aquele disco que não parava de rodar, e para muitos os Silence 4 foram isso mesmo: "endless". Neste concerto perdemos a conta aos encores, as letras estavam ainda todas na ponta da língua e, no final, as vozes roucas já denunciava três horas sempre a cantar. Três horas em que celebramos a música, a juventude, a dádiva e a vida, três horas intensas vividas ao máximo, mas que mesmo assim não deixaram de ser apenas três horas que rapidamente vão saber a pouco...




Data: 2014-04-05
Texto e Fotografia: Vânia Marecos

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