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MAFALDA VEIGA @ TEATRO JOSÉ LÚCIO DA SILVA [REPORTAGEM]

Mafalda Veiga, Teatro José Lúcio da Silva, Concerto, Fotos

Foi com “Todas as coisas” que se abriu o concerto acústico de Mafalda Veiga, na cidade do Lis, na passada quinta-feira.

A cantora lisboeta destacada nas luzes dos holofotes e acompanhada por Ruben Alves no piano, envolveu o público “Ao teu redor” e em seguida “O menino do piano” lembrou-nos que “Quando se tem um filho, vê-se anos a tornarem-se em altura, centímetros…” nas palavras da cantora, que explica que a canção fora inspirada num sonho do seu filho, quando este tinha apenas dois anos.


Encontrada nos anos de faculdade da cantora e acompanhada do trombone imponente de Lars Arens chega a “Llovizna” (Chuvisco em português). Ainda “Nalgum lugar perdidoMafalda apresenta a banda constituída por Ruben Alves no piano, Lars Arens no trombone e eufónio e Cláudio Silva no trompete e flugel e a próxima música “Solo lo pido a dios”, de Mercedes Sosa, com a qual a cantora partilha uma ligação afetiva.

Num momento de maior intimidade a cantora brinca com o público “Podem tossir agora”, aproveitando alguns momentos de descanso. A cantora confessa ainda que partilha da mesma dúvida “Quando é que posso tossir?” quando ela própria está em concertos mais acústicos.

Quando” entra em palco, música dedicada a uma amiga de Mafalda e para todas as pessoas a quem “parece que a vida rebenta no peito”, e com um jogo de luzes baixas a música trespassa o público que saúda a cantora com uma salva de palmas no final.

“Esta canção, próxima, é-me especial” diz a cantora, que nos dá a conhecer um pouco da sua história e de como o seu tio Pedro de Veiga, guitarrista de fado, a instruiu e lhe deu a conhecer o “Bêbado Pintor”.

É então num “Balançar” que o público se junta em “Uma noite para comemorar” numa cumplicidade “Entre Achados e Perdidos” e no qual a cantora agradece á equipa que a acompanha e afirma que “É muito bom trabalhar com uma equipa de quem se é amigo e fã”.

Segue-se uma busca pelo “Mi unicornio azul” de Sílvio Rodriguez e somos convidados a imaginar aquele café do costume, onde nos encontramos com os amigos ao “Fim do Dia”.

Abraça-me bem” prepara o público para o primeiro e segundo encore onde as vozes do público se fundem para cantar “Pronúncio de Morte”, de GNR, a banda favorita de Mafalda, “Cada lugar teu” e ainda “Restolho”, bastante pedido no Facebook e que a princípio não fazia parte do alinhamento mas que fechou este concerto com chave de ouro.



Data: 2014-03-06
Fotografia: David Sineiro
Texto: Helena Cotovio

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