Já estamos no Outono, mas no Meo Arena, em Lisboa, os ritmos quentes do outro lado do Atlântico aqueceram a noite com Luan Santana.
A primeira parte foi assegurada pela dupla Ricardo & Henrique que animava o público, que já se encontrava no recinto e aqueles que iam chegando, ao som de temas como “Eu vi primeiro essa mulher”, “Panrampampam” ou “Sangue suor e lágrimas”.
À medida que o horário de entrada de Luan Santana se aproximava (e que o jogo da seleção de Portugal chegava ao fim) a plateia ia-se compondo com fãs de todas as idades, algumas bem novinhas que vieram ao concerto acompanhadas dos pais. Enquanto não chegava o grande momento ouviam-se gritos que serviam de incentivo para que o concerto começasse depressa, e eis que quando as luzes do pavilhão se apagaram o eco das vozes aumentou.
Uma apresentação do próximo DVD do cantor e uma contagem regressiva antecederam a entrada de Luan Santana em Palco, enquanto isso algumas das fãs na primeira fila já não conseguiam conter as lágrimas pois o momento por que tanto esperaram estava finalmente a chegar.
“Sogrão Caprichou” deu o arranque musical, mas foi em “Um Beijo” que se deu a primeira explosão no público que ostentava cartazes variados desde inocentes promessas de amor até alguns um pouco mais ousados.
As músicas vão desfilando ora a solo ora em medleys que incorporam alguns dos êxitos do cantor. Durante a atuação adereços voam para o palco: entre eles ursinhos e corações de peluche, e até sutians e “calcinhas”, como se diz lá no Brasil.
O concerto não tem paragens e desenrola-se a um ritmo acelerado não deixando muito espaço para descansar, mas o público continua a corresponder sem mostrar cansaço, cantando, dançando e batendo palmas ao ritmo das canções.
Um dos momentos mais marcantes do concerto aconteceu com “Te Vivo”, enquanto as imagens do videoclipe passavam ao fundo na tela, o público cantava afinado e em uníssono as frases que sabia de cor. Luan senta-se à beira do palco como que a cantar de forma mais intima e pessoal estes versos que são uma verdadeira declaração de amor incondicional.
Uma versão de “93 Milion Miles” e “Te esperando” foram cantadas em acústico, mas uma vez transformando o Meo Arena num espaço mais intimista, a que se seguiu o êxito “Amar não é pecado” que teve direito a confettis atirados por uma fã na primeira fila.
Após uma rápida saída de palco Luan Santana retorna envolto na bandeira portuguesa e cantando mais uma série de medleys que incluíram alguns temas celebrizados por outros músicos como é o caso de “Eu quero o tchu eu quero o tcha”, “Ai se eu te pego”, “Ela é Top” ou “Camaro Amarelo”. Entre cada música surgiam pequenos diálogos com o público em particular com a dona de um sutian rosa, de nome Andreia, que tinha momentos antes voado até ao palco.
Quase sem ninguém dar por isso depois de “Incondicional” surgiram os agradecimentos e a promessa de um regresso para o ano e “Adrenalina” marcou o fim de uma noite cheia de energia e amor protagonizada por Luan Santana.
Quando as luzes se apagaram a plateia ansiosa gritou pelo regresso do cantor ao palco, mas quando as luzes do pavilhão se voltaram a acender um vulto de deceção pairou no ar, pois sem encore teriam de esperar pelo próximo ano para voltar a ver ao vivo o seu ídolo.
Fotos: http://www.kizoa.com/slideshow/d6272673k8697995o2/2013-10-11-luan-santana--meo-arena
Data: 2013-10-11
Fotografia: Pedro Figueiredo
Texto: Vânia Marecos
Texto: Vânia Marecos
