Em dia de Reis, os Alt-J usaram as coroas no palco do Altice Arena e apresentaram aos fãs portugueses o terceiro álbum de originais: “RELAXER”.
Foi num ambiente repleto de emoções que os Alt-J foram recebidos no Altice Arena, no passado sábado. O trio veio apresentar pela primeira vez um espetáculo em nome próprio, depois de terem atuado em 2017 no festival Nos Alive. Este concerto já vinha a ser merecido, pelo crescente entusiasmo e curiosidade por parte do público português.
Com uma atuação que durou pouco mais de uma hora e um quarto, o trio conquistou uma plateia fervorosa, que deixou a descoberto as emoções. Por entre gritos, assobios e palmas e sem grandes rodeios, deu-se uma conjugação perfeitamente harmoniosa entre músicas do novo álbum Relaxer, como “Pleader”, “In Cold Blood” ou “DeadCrush” e músicas dos dois álbuns anteriores, como a acarinhada “Matilda”, “Nara”, “Bloodflood” ou a tão esperada “Taro”.
Não faltaram êxitos como “Fitzpleasure”, “Dissolve me” ou “Left hand free”, tal como não faltou um público a entoar letras em uníssono, transformando o recinto do Altice Arena num espaço caloroso, acolhedor e cheio de emoção.
1h15min de espetáculo não foi suficiente para deixar uma plateia satisfeita e regressaram para um encore onde foi possível ouvir a nova música “3WW”, tendo terminado com a famosa “Breezeblocks”. Um fim glorioso que os fez abandonar o palco com um pavilhão ainda mais eufórico e repleto de gritos e palmas/aplausos.
No meio de um concerto equilibrado, sincronizado e limpo, os Alt-J provaram que estão à altura de nos aquecer os corações novamente, tendo os próprios prometido voltar em breve. Assim, cá os aguardamos.
Alinhamento do concerto de Alt-J em Lisboa
- Pleader
- Fitzpleasure
- Nara
- Something Good
- The Gospel of John Hurt
- In Cold Blood
- ❦ (Ripe & Ruin)
- Tessellate
- Every Other Freckleo
- Hunger of the Pine (Short Intro)
- Deadcrush
- Bloodflood
- Matilda
- Dissolve Me
- Left Hand Free
- Taro
- Intro (An Awesome Wave)
- 3WW
- Breezeblocks
Fotografia: EIN
Texto: Catarina Abrantes Alves
Texto: Catarina Abrantes Alves